Amor plantae, AMOR MINERA, amor animalia
Para mim, veredas são como meninas magrelas e delicadas (donde están los chicos sensibles? unión!) que ficam por ali perto d’água ao vento. São lindas. Os morros são cortinas, né.. repletos de árvores e arvorezinhas verde-escuro que guardam biosegredos e que recolhem ninhos de araras lindas que vivem gritando como se fossem vocalistas de bandas de emopunk ou hardcore. E os rios ali rasteiros, super serenos, quase budistas. E não páram nunca, né.. aliás às vezes, quase que do nada, dão a volta em algumas pedras e tchibúm! se jogam assim sem corda nem pára-quedas. E aí uma cachoeira perfeita existe. Ao redor dessa existência está sempre lá a mata galeria. Densa, rica, perigosa, úmida, concentrada. As pedras.. é bom ficar deitado nas pedras, sob um sol que trás esperanças, durante muito tempo. Eventualmente um mergulho, um nado. E, claro, deitar na pedra de novo. Sim, são super duras. Mas se começamos a olhar com carinho e se, com suavidade, as tocamos, elas se mostram para nós como sendo seres incrivelmente dóceis e macios. Acho que eu já chorei tocando uma pedra assim com meus magros dedos molhados. Imaginem só como deve ter sido, sentimentalmente, esse momento para mim e para aquela pedra..
A Biologia não é para ser estudada, tampouco manipulada. É somente para ser sentida. Gracias Chapada de los Veaderos, Goiás, Brasil.


0 Comments:
Publicar un comentario
<< Home